quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A materialidade e o efêmero mundo da moda

A procura de uma tendência, no vestuário feminino utilizando a materialidade, seria possível constituir moda? No sentido da palavra a razão pela busca de um ideal de beleza, se desfaz com a mesma velocidade que se constrói, no entanto o que pode ser real ou abstrato, bonito ou feio na ótica das artes contemporâneas? Somente a efemeridade do papel materializado no jornal, na noticia diária que se torna obsoleto logo após 24 horas de seu lançamento, já esta no passado e que dita esta tendência que continua sendo apenas uma tendência para o dia seguinte.

“Em uma São Paulo Fashion Week em 2004, Jun Nakao, fez um desfile memorável, uma coleção feita de papel: Releituras de roupas do final do século XIX, escolhidas pela elaboração e preciosidade de volumes e texturas combinavam com as perucas de Playmobil, no lúdico e mágico conceito de que bonecos iguais podiam se tornar reis e rainhas, bombeiros e menininhas. Maquiagem, cenário, iluminação e música foram cuidadosamente planejados. a busca de encantar o público e impactá-lo com o inusitado, ao final do desfile, quando todas as modelos estavam perfiladas para mostrar toda a coleção, em uma troca de luzes e sonoridade foi o sinal para que todas, ao mesmo tempo, rasgassem as roupas para espanto de todos." NAKAO, Jum. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005.

As roupas, o celular, a TV, os aparelhos eletrônicos, se tornaram algo questionável em relação a tendências, pois o que deveria durar meses ou mesmo anos, esta ficando efêmero aos olhos desta nova geração, quem utiliza manuais para utiliza-los.

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